IP Sons Forum
Would you like to react to this message? Create an account in a few clicks or log in to continue.


IP SONS - Música Informação e Cultura
 
HomeLatest imagesSearchRegisterLog in

 

 Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução

Go down 
2 posters
AuthorMessage
Admin
Admin
Admin


Número de Mensagens : 715
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeThu Apr 09, 2009 2:26 pm

Quote :

A Astronomia em Portugal durante o Estado Novo (anos 30 e 40)



A história dos estudos de astronomia em Portugal nas décadas de 30 e 40 começa por uma certa animação cultural devido à criação da Junta de Educação Nacional (JEN), a qual teve à sua responsabilidade o envio para o estrangeiro de bolseiros a fim de, graças a estágios em centros onde a ciência estava mais avançada, trazerem para Portugal mais valias. A JEN foi criada em 1929 pelo Decreto Lei nº 16381 de 16 de Janeiro, continuando a Junta de Orientação de Estudos, criada em 1923 pelo Ministro da Instrução, António Sérgio. A JEN teve à sua frente homens com vontade de a levar a bom porto, como o professor Simões Raposo (1875-1948), o médico Marck Athias (1875-1948) e o médico Celestino da Costa (1884-1956). Quando a JEN fechou em 1936, Celestino da Costa passou a presidente do Instituto para a Alta Cultura (IAC).

Com a criação da JEN pretendia-se organizar a investigação científica em Portugal, preparando bolseiros no País e no estrangeiro que pudessem especializar-se em áreas científicas e técnicas. A JEN e, mais tarde, o IAC apoiaram a vinda a Portugal de professores estrangeiros de renome, assim como a actividade de alguns centros de investigação, como os Centros de Estudos de Matemática de Lisboa e Porto (CEML e CEMP). Alguns físicos beneficiaram nessa altura dessas bolsas e regressaram ao país no final de 1929, constituindo um estímulo ao desenvolvimento da teoria da relatividade entre nós, além da inclusão desta matéria nos programas de ensino da Física. A estimulante actividade da JEN e do IAC teve influência benévola na criação de várias unidades de investigação, mormente no movimento matemático que se deu nessa época, tendo sido criadas várias associações e revistas desta especialidade. De 1929 a 1950 foram atribuídas 812 bolsas. Em Astronomia, porém, o único beneficiado das bolsas oferecidas foi José António Madeira (1896-1976).

Se antes da República as condições socioeconómicas do país não eram de molde a criar mecanismos capazes de apoiarem e desenvolverem a aprendizagem da Astronomia em Portugal, a República, com as crises que se sucederam, não permitiram grandes avanços na astronomia. Não conseguimos continuar a escola da Astronomia portuguesa que tinha existido antes, com figuras como Filipe Folque (1800-1874) e César Campos Rodrigues (1836-1819). Com a chegada do Estado Novo, o conservadorismo da Universidade de Coimbra permitiu que o monárquico Francisco da Costa Lobo (1864 -1945), professor de Matemática da Universidade de Coimbra afecto ao Estado Novo, um espírito conservador e retrógrado, se tenha evidenciado logo nos primeiros tempos da República e tenha reforçado a acção política que o norteou desde muito cedo. Ele, apesar do mérito da instalação de um espectroheliógrafo nos anos 20, monopolizou a área da astronomia em Portugal em proveito próprio e do Estado, travando os conhecimentos da Física Moderna. "Homem político”, como ele próprio se denominou, e anti-relativista empedernido, a sua atitude não teria tido consequências maiores para a astronomia nacional se ele não tivesse sido o “astrónomo oficial” do regime político, tendo exercido uma deliberada acção contra o ensino e a difusão da física moderna, tão necessário ao desenvolvimento da ciência astronómica, ao monopolizar várias instituições da cultura portuguesa, como o Observatório Astronómico de Coimbra e o Instituto de Coimbra, associação dos lentes da Universidade de Coimbra, que editava o “O Instituto”, a mais importante revista cultural e científica desses tempos.

Apesar do braço de ferro que o regime do Estado Novo exerceu sobre a sociedade, ele não conseguiu cabalmente silenciar os professores, pois ao longo da década de 30 e 40 foram aparecendo cientistas que escapavam do seu controlo. Por isso, nestas duas décadas, o aparelho repressivo do estado despediu prestigiados professores das universidades, tendo muitos deles sido presos, enquanto outros se exilaram no estrangeiro (por exemplo, o médico director da JEN e do IAC Celestino da Costa, mas também o matemático Ruy Luís Gomes, 1905-1984, e o físico Mário Silva, 1899-1971, os dois defensores das ideias relativistas). A última grande vaga de despedimentos, exílios forçados, perseguições e prisões, ocorreu nos anos de 1946 e 1947. Com a repressão sobre o movimento científico exercida ao longo das décadas de 30 e 40 alguns dos protagonistas maiores da ciência portuguesa foram desaparecendo das actividades científicas do país. Com a expulsão da última vaga de professores as veleidades de desenvolvimento no campo da astronomia, assim como noutras ciências, terminavam. No princípio da década de 50 o atraso cultural e científico do país era enorme, os arquivos e bibliotecas nacionais encontravam-se num estado deplorável, a censura, a polícia política e os tribunais de excepção exerciam um severo controlo da sociedade. A astronomia, tal como as outras ciências, tinha de esperar melhores dias.

António Mota de Aguiar

http://dererummundi.blogspot.com/2009/03/astronomia-em-portugal-durante-o-estado.html



Site do Observatorio de Coimbra onde está o espectroheliógrafo de q fala este artigo
http://www.astro.mat.uc.pt/novo/observatorio/site/index.html


Last edited by Admin on Sat May 23, 2009 10:21 am; edited 2 times in total
Back to top Go down
https://ipsons.forumotion.com
Admin
Admin
Admin


Número de Mensagens : 715
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeThu Apr 09, 2009 2:42 pm

Quote :

Para quem ainda n conheça, 2 sites basicos, mas com mta informação e documentação historica de relevo sobre a exploração lunar:


Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Apollo_archive


http://www.apolloarchive.com/


http://moon.google.com/



algum audio e vds historicos q se podem até já considerar patrimonio historico-cientifico da humanidade
http://161.115.184.211/teague/apollo/audio/ap8_08_live_from_the_Moon.mp3

http://161.115.184.211/teague/apollo/audio/ap7_02_rendezvous.mp3

http://www.hq.nasa.gov/office/pao/History/alsj/ktclips/ap14_flag.mpg

http://www.hq.nasa.gov/office/pao/History/alsj/a11/a11v_1092338.mpg




Back to top Go down
https://ipsons.forumotion.com
Admin
Admin
Admin


Número de Mensagens : 715
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeThu Apr 09, 2009 3:08 pm

2 txt de Fernando Dias abordando fenómenos e teorias gerais bem actuais e complexos, mas q ele aqui consegue tornar claros e compreensiveis a qualquer leitor mais leigo:


Quote :

As crises dos sistemas vivos


Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução 1



Um sistema é definido como um conjunto de elementos, que ligados por uma série de relações entre si, formam uma unidade organizada. Um sistema vivo é formado por uma continuidade de elementos hierarquicamente organizados, aberto, em relação dinâmica com o meio circundante. Esta organização comporta qualidades que, apesar de emergirem em resultado de interacções que se estabelecem entre as suas partes constituintes, conferem ao sistema como um todo a capacidade de exercer influência sobre as partes por forma a manterem-se organizadas numa totalidade emergente.

Em 1968, Ludwig von Bertalanfy foi o cientista que melhor definiu estes problemas com a teoria geral dos sistemas. A sua teoria exprimia uma visão que pretendia explicar o conjunto do mundo e os seus fenómenos numa larga escala do tempo, pela evidência de isomorfismos estruturais em todo o tipo de sistemas, desde os grandes sistemas físicos, passando pelos sistemas biológicos e acabando nos sistemas digitais, tanto ao nível macro como microscópico. Assim, o mesmo modelo de interacção e comunicação passava tanto ao nível dos elementos básicos que constituiam uma unidade individual simples, como ao nível da relação entre as unidades individuais simples em sistemas cada vez mais complexos numa continuidade hierarquicamente organizada.

Os sistemas apresentam simultaneamente uma dupla faceta, que consiste em conservar por um lado uma certa permanência por forma a manter a sua identidade, e ao mesmo tempo experimentarem modificações mais ou menos profundas ao longo do tempo. Isto também se aplica a pessoas ou a sociedades, visto que são sistemas vivos.

São normalmente alterações do meio ambiente que, ao exercerem pressão sobre os sitemas vivos, modificam a sua organização por forma a se readaptarem e manterem as suas relações invariantes com o meio de uma forma adaptativa, e a manterem a sua homeodinamia auto-organizada através de auto-regulação. O conceito de homeodinamia ultrapassa o conceito de homeostasia porque para além de ser um conceito mais abrangente, vai ao encontro do princípio de instabilidade longe do equilíbrio, que de certa maneira dissipa em sentido contrário o aumento da entropia ditada pela 2ª lei da termodinâmica. Este foi o grande contributo teórico que Ilya Prigogine deu ao esclarecimento destas questões, alargando a compreensão do funcionamento sistémico para além do mero princípio homeostático.

Um sistema vivo, tal como é uma pessoa, é em parte homeostático, mas também é homeodinâmico, para poder manter funções estáveis sem equilíbrio, e o equilíbrio de forma instável noutras circunstâncias. Isto obriga a transformações e a mudanças para poder desenvolver os necessários processos de adaptação no decurso da sua existência.

Estas transformações e mudanças não são mais do que as crises que conhecemos e que afectam inevitavelmente as sociedades de tempos a tempos. Um sistema vivo, enquanto tiver todos os seus subsistemas de auto-regulação e contra-regulação a funcionar homodinamicamente, conseguirá captar a energia necessária para manter a sua estrutura até um dia não conseguir mais, e então deteriorar-se-á, devido ao aumento de entropia, até perder de uma forma irreversível a sua estrutura.

As crises dos sistemas vivos não são mais do que alterações amplificadas do seu funcionamento, atingindo uma ou mais variáveis do processo da sua adaptação ao meio, devido a pressões evolutivas. Estas crises obrigam a que o sistema tenha de encontar novas opções que não estavam contidas no seu funcionamento anterior, antes da emergência das referidas alterações. Assim, a crise é o processo de encontro de uma nova coerência do sistema, devido às modificações que entretanto surgiram. A crise é aqui entendida como um processo de ajustamento tendo em vista o equilíbrio, período em que a desordem e a entropia aumentam até que o novo estado se estabeleça completamente.






Cosmos, vida, mente – não antes do Tempo


Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução 1

Cosmos – O conceito de Tempo está inserido numa estrutura mental em que os questionamentos motivados por ‘porquês’ estão enquadrados em relações de causa e efeito. As relações de causa e efeito envolvem conceitos temporais. Não faz sentido perguntar o que havia antes do Big Bang, porque o estado do Universo antes do Big Bang é um estado em que o Tempo não existe. Só começa a haver Tempo depois do Big Bang. No entanto, concluir, por conseguinte, que não faz sentido o conceito ‘antes’ do Big Bang, é uma conclusão que impele a maior parte das pessoas a encará-la com alguma desconfiança. Assim, se seguirmos essa perspectiva, a grande explosão foi o começo do espaço, do tempo e da matéria. Isto não significa que estas três coisas sejam o limite de tudo a que os astrofísicos possam reduzir o cosmos. Pode haver engrenagens não ajustadas ao espaço e ao tempo dentro do Universo, sem que tenham de estar condicionadas ao conceito de um ‘antes’ do espaço e do tempo. Estas engrenagens podem ser achadas no padrão do Universo sem implicar os seus constituintes. Não é obrigatório limitar a explicação do padrão do tecido do cosmos apenas às partículas que o constituem, da mesma forma que, podendo ser necessário, não é suficiente a explicação do padrão ‘vida’ apenas nos átomos que constituem os seres vivos. É no padrão da informação, isto é, na forma como as coisas se inter-relacionam, comunicam e se associam, que devemos completar a resposta a muitas perguntas difíceis acerca do cosmos, como é o caso do Tempo.

Vida – Quando se questiona a vida está-se a lidar com um fenómeno que tem como base um mecanismo colectivo em que estão envolvidas múltiplas e intermináveis relações. Não há necessidade de invocar qualquer força ou energia particular para justificar a sua existência. Os átomos não necessitam de ser animados para produzir vida, mas apenas têm de ser arranjados de um determinado modo, que é complexo, para resultar naquela forma apropriada de existência. Num formigueiro ou numa colmeia, por exemplo, qualquer deles uma estrutura viva complexa auto-organizada, nenhuma formiga nem nenhuma abelha a título individual tem qualquer concepção mental do funcionamento da estrutura colectiva. São apenas meros autómatos programados para executar operações simples em conjunto. A colónia como um todo assume um padrão complexo, mas muito bem organizado. Como tal, a colónia é um organismo colectivo de organismos, visto que consideramos por sua vez cada formiga ou cada abelha um organismo complexo muito bem organizado de células. Desta complexa cadeia organizativa se compreende que não faz sentido dizer que um formigueiro ou uma colmeia nada mais são do que uma colecção de formigas ou de abelhas, e estas nada mais serem do que colecções de células, e estas por sua vez nada mais serem do que colecções de átomos. Assim, as facetas que distinguem os sistemas vivos do resto do cosmos são a sua complexidade e a organização.

Mente – O mundo mental é povoado não de objectos mentais, mas de pensamentos, que são artefactos conceptuais. Os pensamentos não se localizam no espaço, mas parecem ocupar um universo próprio que é, além do mais, um universo interior, privado, inacessível a outros observadores. Os pensamentos podem mudar, evoluir e interagir cineticamente com outros pensamentos. De qualquer forma, independentemente de todas estas particularidades do pensamento, não faria sentido concebê-lo separado ou desligado do resto do Universo. Outra coisa é conceber o mundo dos pensamentos subordinados ao mundo físico. Penso que esta questão é uma mera questão de perspectiva e de opção ontológica, ao conceder-se a primazia, ou não, a uma entidade em vez da outra, uma vez que essa entidade em última análise é um artefacto conceptual produzido pelo próprio pensamento. Se aceitarmos a existência, por exemplo, da volição, uma vez que não faz sentido imputar volição à matéria pura e simples, mas faz sentido a relação e o nexo de causalidade entre a volição e a matéria, então também faz sentido aceitar que a mente emerge de baixo para cima, mas que actua de cima para baixo, isto é, o mental ter uma acção efectiva sobre o físico.


Back to top Go down
https://ipsons.forumotion.com
Admin
Admin
Admin


Número de Mensagens : 715
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeSat Apr 11, 2009 6:43 pm

Sondas STEREO em busca de restos de Theia
A dupla sonda da NASA, STEREO, procura por restos do antigo planeta THEIA, que orbitava o Sol não muito longe da Terra. Se algo for encontrado, poderia resolver um grande mistério - a origem da Lua.
.
Mike Kaiser, cientista do projeto STEREO no Centro de Vôos Espaciais Goddard "É um mundo hipotético. Nós nunca o vimos, mas alguns pesquisadores acreditam que ele existiu à 4,5 bilioes de anos atrás —e que colidiu com a Terra para formar a Lua."

Quote :



Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Hiltro
This dynamical simulation shows how asteroids linger in the gravitational well of a Lagrange point of the Sun-Jupiter system. The principle of Sun-Earth Lagrange points is the same. Credit: Prof. Aldo Vitagliano/SOLEX.



Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Lagrangepoints_strip
Sun-Earth Lagrange points. The STEREO probes are about to pass through L4 and L5. Solar observatories often park themselves at L1 while deep space observatories prefer L2.


http://science.nasa.gov/headlines/y2009/09apr_theia.htm

Back to top Go down
https://ipsons.forumotion.com
Ming
Admin
Ming


Número de Mensagens : 1197
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeSat Apr 18, 2009 6:42 pm

Quem se interesse por astronomia, especialmente pela observação das manchas solares, deve já saber o interesse que despertou a analise dos minimos de manchas solares verificado durante todo o ano 2008, sobretudo pela relação com as actuais alterações climáticas e os picos de maxima actividade solar q se aguardam para 2012-2013.
O resumo destes dados podem-se ver, como sempre, no site da Nasa :bom:

Quote :


Deep Solar Minimum

April 1, 2009: The sunspot cycle is behaving a little like the stock market. Just when you think it has hit bottom, it goes even lower.

2008 was a bear. There were no sunspots observed on 266 of the year's 366 days (73%). To find a year with more blank suns, you have to go all the way back to 1913, which had 311 spotless days: plot. Prompted by these numbers, some observers suggested that the solar cycle had hit bottom in 2008.

Maybe not. Sunspot counts for 2009 have dropped even lower. As of March 31st, there were no sunspots on 78 of the year's 90 days (87%).

It adds up to one inescapable conclusion: "We're experiencing a very deep solar minimum," says solar physicist Dean Pesnell of the Goddard Space Flight Center.

"This is the quietest sun we've seen in almost a century," agrees sunspot expert David Hathaway of the Marshall Space Flight Center.



Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Ssn_predict_l_strip


Above: The sunspot cycle from 1995 to the present. The jagged curve traces actual sunspot counts. Smooth curves are fits to the data and one forecaster's predictions of future activity. Credit: David Hathaway, NASA/MSFC. [more]

Quiet suns come along every 11 years or so. It's a natural part of the sunspot cycle, discovered by German astronomer Heinrich Schwabe in the mid-1800s. Sunspots are planet-sized islands of magnetism on the surface of the sun; they are sources of solar flares, coronal mass ejections and intense UV radiation. Plotting sunspot counts, Schwabe saw that peaks of solar activity were always followed by valleys of relative calm—a clockwork pattern that has held true for more than 200 years: plot.

The current solar minimum is part of that pattern. In fact, it's right on time. "We're due for a bit of quiet—and here it is," says Pesnell.

http://science.nasa.gov/headlines/y2009/01apr_deepsolarminimum.htm







um exemplo recente da actividade da corona solar atraves desta excelente reconstituição dinâmica
Quote :

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Cme_c3_anim

EXPLOSION ON THE SUN: A billion-ton cloud of hot magnetized gas has just left the sun. The Solar and Heliospheric Observatory (SOHO) recorded the explosion at the end of the day on April 17th:

The bright coronal mass ejection (CME) is not heading for Earth, so there will be no geomagnetic effects from the explosion. But it does remind us that sunspots are not required for solar activity. The source of the blast appears to be an erupting prominence high above the sun's northeastern limb



Last edited by Ming on Sun Apr 19, 2009 10:37 am; edited 1 time in total
Back to top Go down
Ming
Admin
Ming


Número de Mensagens : 1197
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeSat Apr 18, 2009 6:58 pm

SATELITE KEPLER


Primeiras fotos do satelite que tem como missão fotografar regioes longinquas da galáxia, onde se conjectura existirem planetas com condiçoes para hospedar vida tal como a do nosso planeta.



Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução KAAL

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução 329144main_fullFFIHot300-516


http://kepler.nasa.gov/media/KEPLER.SWF

http://kepler.nasa.gov/
Back to top Go down
Admin
Admin
Admin


Número de Mensagens : 715
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeWed Apr 22, 2009 12:04 pm

Quote :

Astronomia
Um planeta extra-solar parecido com a terra

por SUSANA SALVADOR

O português Nuno Santos, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, faz parte da equipa europeia que descobriu o Gliese 581e. Com quase duas vezes a massa da Terra, encontra-se a apenas 20,5 anos-luz na direcção da constelação de Balança. Contudo, está muito próximo da sua estrela para poder ter água líquida, condição necessária para albergar vida.

É o planeta extra-solar mais parecido com a Terra e foi descoberto por uma equipa de cientistas liderada pelo suíço Michel Mayor, à qual pertence o português Nuno Santos, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto. O Gliese 581e podia ser o "Santo Graal" dos astrónomos não fosse estar demasiado próximo da sua estrela, ou seja, fora da Zona de Habitabilidade.

"O Santo Graal é a detecção de um planeta rochoso, semelhante à Terra e dentro da Zona de Habitabilidade - a região em torno da estrela com as condições necessárias para existir água líquida na superfície", disse Michel Mayor, do Observatório de Grenoble. O suíço foi o primeiro a descobrir um planeta fora do Sistema Solar, o Pegasi 51b, em 1995.

O planeta "e", no sistema Gliese 581 que está a apenas 20,5 anos-luz na direcção da constelação de Balança, tem quase o dobro da massa da Terra. Mas mesmo assim é o mais pequeno alguma vez descoberto. O Pegasi 51b tinha uma massa 80 vezes superior.

"A descoberta deste novo planeta vem demonstrar que o sonho de encontrar novas Terras está cada vez mais próximo. Com a experiência adquirida e os excelentes resultados obtidos até agora, estamos convictos que a nova geração de detectores nos permitirá ir mais longe", disse Nuno Santos, segundo o comunicado divulgado pelo Centro de Astrofísica da Universidade do Porto.

O Gliese 581e necessita apenas de 3,15 dias para completar uma órbita em torno da estrela, o que significa que este planeta rochoso está demasiado próximo para permitir que haja água em estado líquido - factor essencial para ter vida.

Contudo, na Zona de Habitabilidade da mesma estrela está um segundo planeta, o Gliese 581d, que "será o primeiro e o mais sério candidato a planeta oceânico", afirmou outro membro da equipa, Stephane Udry. Com uma massa sete vezes superior à da Terra dá a volta à estrela em 66,8 dias e é provavelmente muito grande "para ser exclusivamente rochoso". Contudo, os cientistas pensam que se trata de "um planeta gelado que migrou para mais perto da estrela", o que significa que poderá estar coberto por um vasto oceano.

Segundo o comunicado, estes planetas foram descobertos medindo as ínfimas deslocações da estrela causadas pela força de gravidade dos planetas à medida que se deslocam em seu redor. Essas deslocações podem ser de apenas sete quilómetros por hora, o equivalente a uma pessoa a andar apressadamente. A descoberta só foi por isso possível graças à precisão e estabilidade do espectrógrafo HARPS, que está instalado no telescópio de 3,6 metros do Observatório Europeu do Sul, em La Silla, no Chile

"Com condições de observação semelhantes, é possível encontrar um planeta parecido com a Terra dentro da zona habitável de uma estrela vermelha anã", disse Xavier Bonfils, do Observatório de Grenoble. Mayor foi mais longe ao dizer à BBC que tal descoberta será feita dentro de um a dois anos.

http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1208546

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução 473581552_19bd63bbdb

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Planet_gliese_581_c

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução 489px-Gliese_581_c_in_the_habitable_zone.svg

Back to top Go down
https://ipsons.forumotion.com
Ming
Admin
Ming


Número de Mensagens : 1197
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeThu Apr 23, 2009 6:30 pm

so para lembrar alguma da muita beleza que ainda continua presente no nosso planeta, neste caso, através da sempre fantasticas auroras boreais 👼



Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Aurora_boreal_nasa_2005


Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Brian-Whittaker1


Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Aurora_boreal


Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Aurora_Boreal_Alaska_2


Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Aurora_Boreal_Alaska_3


Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Aurora_Boreal_Alaska_3
Back to top Go down
Ming
Admin
Ming


Número de Mensagens : 1197
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeThu May 07, 2009 2:34 pm

por casualidade, encontrei no youtube esta serie de docs sobre Buracos Negros transmitidos há algum tempo pelo canal História :claque:



Back to top Go down
Admin
Admin
Admin


Número de Mensagens : 715
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeWed May 20, 2009 5:38 pm

Quote :


COSMOS - CARL SAGAN (Série Completa)
dobrado em pt-br*


Episódio 1 - Os Limites do Oceano Cósmico - O 1° capítulo da série Cosmos.



Episódio 2: Uma Voz na Sinfonia Cósmica.




Episódio 3: A Harmonia dos Mundos .



Episódio 4: Céu e Inferno .




Episódio 5: O Blues do Planeta Vermelho .





Episódio 6: A Saga dos Viajantes.





Episódio 7: A Espinha Dorsal da Noite.




Episódio 8: Viagens no Espaço e no Tempo




Episódio 9: As Vidas das Estrelas





Episódio 10: O Limiar Da Eternidade





Episódio 11: A Persistência da Memória





Episódio 12: Enciclopédia Galáctica




Episódio 13 (Ultimo): Quem Pode Salvar A Terra?














acclaim


Last edited by Admin on Wed May 20, 2009 6:47 pm; edited 2 times in total
Back to top Go down
https://ipsons.forumotion.com
Admin
Admin
Admin


Número de Mensagens : 715
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeWed May 20, 2009 5:43 pm

Um site com toda a correspondencia do Darwin


http://www.darwinproject.ac.uk/component/option,com_frontpage/Itemid,1/







:ahpois:
Back to top Go down
https://ipsons.forumotion.com
Admin
Admin
Admin


Número de Mensagens : 715
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeSat May 23, 2009 6:47 pm

Sobre a busca de exoplanetas de condiçoes semelhantes às da Terra, relembremos o importante projecto Terrestrial Planet Finder(TPF), o qual promete revolucionar, inclusive, a propria mundovisao humana sobre o universo:





http://planetquest.jpl.nasa.gov/tpf_3D/redirect.html (aplicação 3D)

Terrestrial Planet Finder comprises two complementary observatories: a visible-light coronagraph, to launch around 2014, and a formation-flying infrared interferometer (above), to launch before 2020.
Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Tpf_coronagraph_browse

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Tpf_formationFlying_browse



visão artistica dum possivel exoplaneta terrestre
Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Earthlike_planet-medium
Back to top Go down
https://ipsons.forumotion.com
Admin
Admin
Admin


Número de Mensagens : 715
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeMon Jun 08, 2009 11:50 am

Quote :



Reveladas evolução, vida sexual e raízes da perigosidade de fungos que infectam humanos

Cientistas portugueses invalidam um dos dogmas da biologia
04.06.2009 - 21h28 Ana Gerschenfeld
Há 270 milhões de anos, uns bocadinhos do património genético de diminutos fungos, que até lá não tinham nada de particular, começaram a sofrer uma mudança de identidade. Normalmente, os fungos, do género Candida – não deveriam ter sobrevivido a tal alteração genética – mas sobreviveram, ao ponto que são hoje os principais responsáveis pelas infecções fúngicas nos seres humanos. Como é que foi possível? A sequenciação dos genomas de uma série de espécies deste fungo permitiu agora explicar este aparente paradoxo.

O genoma dos seres vivos é uma grande molécula, feita do encadeamento de quatro moléculas de base, a que chamamos “letras” para respeitar a metáfora segundo a qual o genoma contém as “instruções” para a construção de cada tipo de organismo. Grosso modo, cada “palavra” de três letras consecutivas, ou “codão”, codifica um dos 20 aminoácidos, os tijolos de construção que as células vivas utilizam para fabricar as suas proteínas, componentes essenciais dos tecidos biológicos. Aminoácidos esses que o organismo vai buscar às proteínas animais contidas nos alimentos.

Desde a descoberta dos codões, há uns 50 anos atrás, pensava-se que essa correspondência codão-aminoácido – o chamado “código genético” – era comum a todos os organismos vivos, universal. O argumento era que, uma vez o código genético fixado, de uma vez por todas, nos primórdios da evolução das espécies, já não podia ser alterado sem consequências funestas para o organismo afectado.

No fim da década de 80, porém, Manuel Santos e a sua equipa da Universidade de Aveiro foram dos primeiros grupos do mundo a propor que isso não era bem assim: descobriram que as Candida conseguiram sobreviver apesar de ter sofrido uma alteração do seu código genético que deveria ter sido perfeitamente tóxica. Num trabalho hoje publicado em consórcio internacional na revista “Nature”, explicam pela primeira vez, graças à análise comparativa dos genomas de várias espécies diferentes de Candida, como é que essa “mudança de identidade” teve concretamente lugar.

“O nosso resultado tem implicações tremendas do ponto de vista biológico”, disse-nos em conversa telefónica Manuel Santos. “Significa que o código genético não é universal. Já tínhamos descoberto essas alterações há uns anos, mas com este estudo conseguimos perceber como é que essa evolução aconteceu.”

Basicamente, nas Candida, o codão que inicialmente mandava colocar no sítio correspondente da proteína em construção um aminoácido chamado leucina, passou a comandar a colocação de um outro aminoácido, a serina. E esta alteração do código genético “deveria ter sido letal”, repete Manuel Santos.

Mas esse codão não mudou repentinamente de identidade; pelo contrário, fê-lo muito gradualmente, ao longo de milhões de anos. “Há 270 milhões de anos, esse codão começou a mudar e adquiriu duas identidades diferentes”, diz ainda Manuel Santos. A maior parte das vezes, continuava a comandar a colocação de leucina, mas de vez em quando colocava serina. A seguir – e é este o segredo do sucesso da operação –, “durante 100 milhões de anos, esse codão desapareceu praticamente do genoma dos fungos. E quando reemergiu, com a sua segunda identidade, foi em posições onde já não era tóxico para os genes”. Um belo truque evolutivo.

Para que é que serve este tipo de alteração ao código genético? “Não sabemos”, responde-nos Manuel Santos. Mas acrescenta logo: “Estes fungos têm uma enorme necessidade de contornar o sistema imunitário humano. Uma possibilidade é que esta alteração do código genético seja um mecanismo compensatório destinado a aumentar a diversidade genética das Candida, que só muito raramente se reproduzem de forma sexuada”. Os organismos que apenas se reproduzem de forma assexuada formam colónias de clones, geneticamente idênticos – e portanto, têm dificuldade em resistir aos ataques do sistema imunitário dos seus hospedeiros.

Um outro dos aspectos agora esclarecidos por este trabalho prende-se precisamente com a reprodução destes fungos. “Há décadas que a reprodução sexuada dos fungos era objecto de intenso debate”, frisa Manuel Santos. “Pensava-se que não havia reprodução sexuada nestes organismos. Mas ela é importante para gerar diversidade genética. Agora, a sequenciação dos genomas de Candida clarificou definitivamente esta questão: algumas espécies possuem genes de reprodução sexuada e outras não. Contudo, naquelas que apresentam uma reprodução sexuada, ela só acontece muito raramente, sendo normalmente assexuada” – isto é, por fissão celular.

Do lado da medicina: perceber de onde vem o perigo

Normalmente, as candidíases manifestam-se como lesões cutâneas e podem ser facilmente tratadas com medicamentos antifúngicos. Mas, em caso de deficiência imunitária, podem ser letais, espalhando-se para o fígado, os pulmões, o cérebro. Põem em risco bebés prematuros, doentes transplantados, pessoas com HIV. E algumas espécies estão a tornar-se resistentes.

O que faz com que uma espécie de Candida seja patogénica e outra inócua? Este é um dos aspectos ainda pouco claros. Mas os resultados hoje publicados permitem começar a desvendar o mistério. “A sequenciação dos genomas e a sua comparação mostrou que as espécies patogénicas possuem um conjunto de genes envolvidos na patogénese” diz Manuel Santos, que liderou a participação portuguesa no trabalho.

Mais precisamente, o seu genoma contém um maior número de cópias de uma série de genes que codificam o fabrico de proteínas, chamadas adesinas, que comandam a síntese de proteínas da parede celular destes fungos. “São elas que interagem com as células humanas”, frisa Manuel Santos, “e isso é importante para a adaptação do fungo ao sistema imunitário do hospedeiro”, adaptação que condiciona a manutenção da infecção. “Este resultado é muito importante porque pode permitir desenvolver novos antifúngicos”, conclui.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1385112&idCanal=13





A noticia diz q esta descoberta invalida o dogma da imutabilidade do codigo, mas nao é bem assim, dado q so incidiu na analise deste tipo de fungos*
Back to top Go down
https://ipsons.forumotion.com
Ming
Admin
Ming


Número de Mensagens : 1197
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeFri Jun 12, 2009 4:01 pm

Quote :

A REVOLUÇÃO DARWINIANA

"Celebram-se no ano de 2009 duas importantes efemérides: os 200 anos do nascimento do naturalista inglês Charles Darwin (12 de Fevereiro 1809) e, simultaneamente, os 150 anos da publicação da sua obra seminal “A origem das espécies”/“On the origin of species” (24 de Novembro 1859)"

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Darwin


Pagina com os vds online das palestras

http://elearning.fct.unl.pt/darwin-videos.html#darwin02


Back to top Go down
Ming
Admin
Ming


Número de Mensagens : 1197
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeFri Jun 12, 2009 4:09 pm


As bactérias bioluminescentes VIBRIO FISCHERI


Quote :


O mundo bacteriano realmente é impressionante. Bem, esse mundo é o que nós vivemos. Isso mesmo! Nossa possibilidade de viver depende em grande parte da nossa interação com bactérias. Por exemplo, algumas importantes vitaminas são produzidas por bactérias que habitam nosso sistema digestivo, ou ainda, esses pequenos seres nos protegem de infecções por outas bactérias (mas essas patogênicas). Fora a importância ambiental desses microorganismos, pois participam de quase todos os ciclos biogeoquímicos (carbono, nitrogênio, enxofre...)


Nesse contexto de admiração divina pelas bactérias, assisto uma palestra da pesquisadora Bonnie Bassler (Universidade de Nova Jersey). Nessa palestra, Bassler fala sobre a capacidade das bactérias de conversarem umas com as outras. É claro que elas não falam, elas usam compostos químicos que possibilitam que esses microorganismos percebam quantos de suas espécie os rodeiam. Isso mesmo, elas liberam compostos químicos de presença, assim, essa população "sabe" quantas delas se fazem presente naquele momento. Essa comunicação se chama Quorum sensing. Mas por que isso? Bassler mostra que algumas ações tomadas por essa população de bactérias só acontecem a partir de um certo número mínimo da componentes. Assim, quanto mais desse composto químico, mais as bactérias percebem que sua população está aumentando. Até um momento que existe o disparo de um gatilho que permitirá que alguma ação seja tomada por essa população.
http://www.molbio.princeton.edu/index.php?option=content&task=view&id=27








No exemplo dado pela pesquisadora, a bactéria Vibrio fischeri é capaz de gerar luz, como ela mesmo diz: "Da mesma maneira que vaga-lumes". Porém, o mais interessante é que essas bactérias só geram luz no momento em que percebem que existe milhares de companheiras ao seu redor. Se você pensou que a comunicação Quorum sensing agiu como um interruptor, você acertou na mosca!

Mas ai você me pergunta: "Mas por que diabos elas se acedem?". Agora vem uma das coisas mais interessantes que já vi na natureza. Essas bactérias ficam em associação com alguns seres marinhos, mas o mais legal são algumas lulas. Sendo que a mais interessante é a lula havaiana Bobtail.

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Squid




O mais impressionante é que essa lulinha vive em águas rasas havaianas (ê vidão!). Elas são animais noturnos, sendo assim, caçam e se movimentam à noite. Porém, ela engana suas presas que poderiam fugir do vulto formado pela lulinha e a luz da Lua e estrelas. Para contrapor a penumbra formada, esse animal guarda duas colônias de Vibrio fischeri na parte ventral (parte de baixo) de seu corpo. Como assim? De noite, e com uma densidade populacional que ligue o interruptor molecular dessas bactérias, as lulinhas conseguem perceber quanto de luz está atingindo seu corpo na parte do dorso (parte de cima) e compensam a luz bloqueada pelo seu corpo acendendo sua parte ventral na mesma intensidade do ambiente naquele momento! Desse modo, elas conseguem parecer invisíveis para os predadores que estão a sua espreita.


Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Bochechas%20brilhando
bochecha brilhando (verde) devido a presença de bactérias


Mas outra coisa mais incrível ainda é que estas lulas no início do dia (quando ela sente os raios solares) expulsam a grande maioria (95%) dessas bactérias de seu corpo. Evitando que imensas colônias desses microorganismos causem algum tipo doença. Assim, durante o dia, quando se encontra enterrada na areia descansado e se escondendo, o pouco de bactérias que sobrou se multiplica até chegar a noite. No início da noite, essas bactérias atingem um certo número que (devido a sua comunicação) as fazem acenderem de novo. Tudo isso é bem regulado pela comunicação entre essas bactérias. Impressionante, não?


Breno Souza

Back to top Go down
Ming
Admin
Ming


Número de Mensagens : 1197
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeFri Jun 12, 2009 4:47 pm

Quote :


E. O. Wilson sobre a salvação da vida na terra


O biólogo americano Edward Osborne Wilson, fundador da Sociobiologia, grande divulgador científico e uma autoridade mundial em insectos sociais é um daqueles cientistas que merecem ser ouvidos, sobre qualquer assunto. Ainda mais se o assunto em questão é biodiversidade. Nesta palestra ganhadora do TED Prize em 2007 (prémio dado às melhores palestras de cada ano do evento), Wilson fala sobre sua infância, como começou a gostar da vida selvagem e seu início na vida académica estudando formigas. Além disso, discorre sobre o seu projeto de mapear a diversidade biológica de todo o planeta e disponiblizar na internet.


http://www.ted.com/talks/view/id/83

Encyclopedia Of Life
http://www.eol.org/



O projecto onde podem encontrar mtds dos TEDs traduzidos por voluntariado
http://dotsub.com
Back to top Go down
Admin
Admin
Admin


Número de Mensagens : 715
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeSat Jun 13, 2009 10:00 am

Quote :

Extraterrestrial nucleobases found in meteorite

June 16th, 2008 | by KFC |

ET nucleobases

In 1969, a large meteorite fell near the town of Murchison in Victoria, Australia. Scientists collected more than 100 kilograms of rock, making it the largest sample of carbonaceous chondrite ever recovered.

Since then numerous groups have found evidence that the Murchison meteorite contains common amino acids, the building blocks of proteins, as well as nucleobases, the subunits from which nuclei acids such as DNA are formed.

But critics point out that its hardly surprising that a rock which has slammed into the Earth at warp drive velocity should end up covered in muck. If you’re going to make the claim that the these building blocks of life came from space, you’ve got to prove it, they say.

Today, Zita Martins from Imperial College, London and a few pals say they’ve found the first unambiguous evidence that this gloop really is extraterrestrial.

What they did was collect samples of one and two ring nucleobases called pyramidines and purines respectively and analyse the percentage of the carbon-13 isotope they contain.

On Earth, carbon-13 makes up about 1 per cent of naturally occuring carbon. The compunds in the Murchison meteorite on the other hand contained as much as 44 per cent carbon-13. That’s about as good a signature of extraterrestrial origin as you can get.

The discovery has important implications for our understanding of how life must have evolved on Earth. The best evidence is that pre-biotic compounds such as nucleobases could not have formed easily in the conditions that existed on the early Earth. So where could it have come from?

Hmmm…at that time (about 4 billion years ago), the Earth was bombarded by about a billion tonnes of carbonaceous chondrite meteorite. Does that look like a smoking gun or what?

Ref: arxiv.org/abs/0806.2286: Extraterrestrial nucleobases in the Murchison meteorite

http://arxivblog.com/?p=472

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução 10Murchison



Ok, e eis q, passado um ano, me lembrei de checar a noticia 🤦
Mas o f hoyle merece*
Back to top Go down
https://ipsons.forumotion.com
Admin
Admin
Admin


Número de Mensagens : 715
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeSat Jun 13, 2009 10:08 am

Admin wrote:
Quote :

A Astronomia em Portugal durante o Estado Novo (anos 30 e 40)



A história dos estudos de astronomia em Portugal nas décadas de 30 e 40 começa por uma certa animação cultural devido à criação da Junta de Educação Nacional (JEN), a qual teve à sua responsabilidade o envio para o estrangeiro de bolseiros a fim de, graças a estágios em centros onde a ciência estava mais avançada, trazerem para Portugal mais valias. A JEN foi criada em 1929 pelo Decreto Lei nº 16381 de 16 de Janeiro, continuando a Junta de Orientação de Estudos, criada em 1923 pelo Ministro da Instrução, António Sérgio. A JEN teve à sua frente homens com vontade de a levar a bom porto, como o professor Simões Raposo (1875-1948), o médico Marck Athias (1875-1948) e o médico Celestino da Costa (1884-1956). Quando a JEN fechou em 1936, Celestino da Costa passou a presidente do Instituto para a Alta Cultura (IAC).


António Mota de Aguiar

http://dererummundi.blogspot.com/2009/03/astronomia-em-portugal-durante-o-estado.html




já agora, e pq tem td a ver, link directo para esta palestra:


Palestra "A revolução de Darwin, as suas réplicas
e as suas derivas. O caso português", da autoria
da Prof.ª Dr.ª Ana Leonor Pereira.
Duração: 1'05''30



http://elearning.fct.unl.pt/darwin02-video03.html
Back to top Go down
https://ipsons.forumotion.com
Ming
Admin
Ming


Número de Mensagens : 1197
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeSat Jun 13, 2009 7:08 pm

Quote :


Charles Darwin and the Tree of Life - 59:29 - 28/02/2009
BBC - www.bbc.co.uk/programmes/b00hd5mf

(19 Classificações) Rate:

Charles Darwin and the Tree of Life is a documentary about Charles Darwin and his revolutionary theory of evolution through natural selectio...all » Charles Darwin and the Tree of Life is a documentary about Charles Darwin and his revolutionary theory of evolution through natural selection, produced by the BBC to mark the bicentenary of Darwin's birth. It is part of the BBC Darwin Season. The presenter, David Attenborough, outlines the development of the theory by Darwin through his observations of animals and plants in nature and in the domesticated state, visiting sites important in Darwin's own life, including Down House, Cambridge University and the Natural History Museum, and using archive footage from Attenborough's many nature documentaries for the BBC. He reviews the development of the theory since its beginnings, and its revolutionary impact on the way in which humans view themselves--not as having dominion over the animals as the bible says, but being an animal and controlled by the same forces that control the other animals.«






Back to top Go down
Ming
Admin
Ming


Número de Mensagens : 1197
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeFri Jun 19, 2009 5:54 pm

Quote :

Successful Spacecraft Separation
Fri, 19 Jun 2009 01:34:16 AM GMT+0100

NASA's Lunar Reconnaissance Orbiter, or LRO, successfully separated from the Centaur upper stage and Crater Observation and Sensing Satellite, or LCROSS, spacecraft at 6:16:43 p.m. EDT.

The official transfer of control from the Centaur rocket to LCROSS is expected about 9:30 p.m.

LRO will reach the moon on Tuesday at 5:43 a.m.

LCROSS and the Centaur rocket will stay attached for the next four months. They will then separate and be directed to impact the moon on Oct. 9, UTC

http://www.nasa.gov/mission_pages/LRO/main/index.html

Back to top Go down
Ming
Admin
Ming


Número de Mensagens : 1197
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeFri Jun 19, 2009 6:00 pm

Quote :


What is IBEX?

IBEX is a small explorer NASA mission to map the boundary of the solar system. The acronym IBEX stands for Interstellar Boundary EXplorer.
http://www.nasa.gov/mission_pages/ibex/IBEXQandA.html



NASA's Interstellar Boundary Explorer has made the first detection of neutral atoms coming from the Moon (background image). The color-coded data toward the bottom shows the neutral particles and geometry measured at the Moon on Dec. 3, 2008. IBEX spins at four rotations per minute with its field of view sweeping over the moon each spin over about 10 hours. The neutral atoms are summed in 6 degree bins with the lunar direction indicated by the white arrow. IBEX detects particles produced by reflection and neutralization of the incident solar wind protons at toward the spacecraft. The Earth, moon and spacecraft shown toward the top are not to scale. (Credit: Image courtesy of Southwest Research Institute)

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução 090618124948


Back to top Go down
Ming
Admin
Ming


Número de Mensagens : 1197
Data de inscrição : 2009-03-22

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitimeTue Sep 22, 2009 10:11 am

Quote :

THC - O Universo ( The History Channel - The Universe DVDrip )

Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução 41I3bRcqcfL._SL500_

Coleção Completa - 14 Episódios
Marcadores: * DVDrip, Documentário
.



Sinopse :

Em nenhum outro momento da história, desde que os humanos contemplaram pela primeira vez as estrelas, nosso conhecimento da vastidão inimaginável do Cosmo cresceu tão rapidamente. Sabemos consideravelmente muito mais sobre o que está acima da nossa atmosfera do que sabíamos há um século atrás. Sabemos mais, muito mais, do que sabíamos até uma década atrás.
Nesta minissérie épica, O Universo nos leva para a fronteira extrema do nosso conhecimento astronômico sempre em expansão. Uma colisão virtual entre astronomia e história, momentos esclarecedores (13 episódios no total) de um programa sem precedentes que nos dão um vislumbre - através de recriações e animações - daqueles instantes de descoberta sobre o entendimento celestial.
E com as reconstruções computadorizadas, viajamos para os limites externos do Conhecido, não através de pontos telescópicos, mas em primeira mão.
Além disso, esta série nos fornece reflexões sérias e construtivas para as grandes questões humanas: Estamos sozinhos? O planeta Terra é insignificante para o Cosmos como uma gota d'água? Existirá outro lugar que possa sustentar a vida? Ou, realmente não há outro lugar como aqui?
Com 50 bilhões de galáxias no Universo (contendo cada uma delas mais de 100 milhões de estrelas), há muito ainda por explorar.

Episódios :

Episódio 01 : Além do Big Bang
Episódio 02 : Segredos do Sol
Episódio 03 : Marte, O Planeta Vermelho
Episódio 04 : A Lua
Episódio 05 : Mercúrio e Vênus, Os Planetas Interiores
Episódio 06 : Júpiter, O Planeta Gigante
Episódio 07 : Vida e Morte de uma Estrela
Episódio 08 : Espaçonave Terra
Episódio 09 : Saturno, O Senhor dos Anéis
Episódio 10 : Os Planetas Exteriores
Episódio 11 : Fim da Terra
Episódio 12 : Galáxias Distantes
Episódio 13 : Os Lugares mais Perigosos do Universo
Episódio 14 : A Procura pelo ET


http://www.megaupload.com/?f=QA20FJ1S

Back to top Go down
Sponsored content





Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução Empty
PostSubject: Re: Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução   Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução I_icon_minitime

Back to top Go down
 
Astrofísica, Neurociencias, Biologia e Teoria da Evolução
Back to top 
Page 1 of 1
 Similar topics
-
» Teoria musical

Permissions in this forum:You cannot reply to topics in this forum
IP Sons Forum :: Geral :: OPEN-
Jump to: